terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Di Grassi: 'É muito difícil se estabelecer na F-1'

Senna e Di Grassi (Crédito: Divulgação)

O anúncio da contratação do belga Jérome D'Ambrosio pela Virgin acabou com a expectativa de Lucas di Grassi para renovar com a equipe para a temporada 2011 da Fórmula 1.
O brasileiro falou da dificuldade de um jovem piloto se manter na principal categoria do automobilismo.
- É muito difícil se estabelecer na Fórmula 1. É um ambiente extremamente competitivo, e para um jovem piloto, a competição vai além disso e se torna, de certa forma, injusta - disse.
Di Grassi também lembrou que a equipe apresentou muitas dificuldades ao longo do ano, por ser uma equipe novata e ter um limite de custos.
- Como a equipe também era estreante, e operou no limite de teto orçamentário que havia sido proposto antes de ser rejeitado pelas outras equipes, o nosso 2010 foi bastante difícil. E uma equipe que precisa incrementar o orçamento para disputar a temporada vai escolher aquele que levar mais dinheiro em detrimento daquele que pode oferecer uma melhor contribuição técnica e esportiva - analisou.
Apesar disso, o piloto agradeceu à equipe pela oportunidade de disputar seu primeiro ano na F-1 e destacou seus feitos ao longo do ano.
- Esta minha primeira temporada como piloto titular na Fórmula 1 foi de um aprendizado enorme, e agradeço à Virgin pelo ano que passamos juntos. Foi uma bela viagem. Trabalhamos sempre integrados, como uma equipe verdadeira. Por isso sou muito grato à Virgin e espero que eles possam continuar por muito tempo - disse.

Carros da F-1 terão grandes mudanças para 2013

A Fórmula 1 estaria planejando uma grande mudança nos carros para para a temporada 2013. Segundo a rede britânica "BBC", além das mudanças nos motores, que serão menores, a aerodinâmica também será alterada.
Além disso, a emissora também aponta que Patrick Head, diretor da Williams, e Rory Byrne, ex-projetista da Ferrari, seriam os principais idealizadores dessa mudança, que pode ser a maior desde 1983.
O projeto prevê uma redução de 35% do combustível, o que deixaria os carros mais lentos, mas deixaria as ultrapassagens mais fáceis.
As principais mudanças seriam: asas dianteiras e traseiras, muito menores, o aumento da proporção da fprça aerodinâmica no assoalho dos carros e a diminuição da força aerodinâmica total.
A proposta seria fazer com que os carros ficassem com as mesmas características dos bólidos da década de 1980.
O projeto de regulamentação, que foi solicitado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), será enviado aos times nesta semana, antes do encontro do Grupo de Trabalho Técnico da Fórmula 1, em janeiro.

lancenet

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