Adriano já tem o salário acertado com o Timão. Imperador também receberia premiações
A negociação de Adriano com a Roma (ITA) é o que atrapalha o acerto do atacante com o Corinthians. A liberação sem custos não deve ocorrer, ao contrário do que era esperado no fim de novembro, época em que o Imperador deu sua palavra ao amigo Ronaldo que ele faria de tudo para jogar pelo Timão em 2011
O clube italiano manifestou o interesse de contar com ele para o ano que vem. Por isso, exige receber o valor das luvas que pagou para tirá-lo do Flamengo em maio deste ano: 1,3 milhão de euros (cerca de R$ 3 milhões) para liberá-lo por empréstimo de um ano. A questão, então, é quem pagará.
O presidente Andrés Sanchez afirmou que só o contrataria se não tivesse de pagar pela transferência, mas não abre mão de tê-lo na equipe. Antes, o recado era que “Adriano teria de se resolver com a Roma”. Agora, o clube tenta ajudá-lo.
O acordo firmado anteriormente previa apenas o pagamento de cerca de R$ 400 mil mensais de salários. Para compensá-lo na transferência, a diretoria corintiana estuda pagar luvas e premiações ao longo dos 12 meses de contrato.
Desde que Adriano chegou ao Brasil, o presidente Andrés Sanchez negocia intensamente com ele e seu empresário, Gilmar Rinaldi. No clube, pessoas próximas ao mandatário garantem que ele está cuidando das negociações pessoalmente. Um desfecho das conversas é esperado até quarta-feira, quando Adriano dará entrevista coletiva na Vila Cruzeiro, na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, durante evento de lançamento de seu projeto social “Imperadores da Vila”.
No entanto, se a negociação se arrastar pelos próximos dias, o atacante e seu empresário devem continuar negando que ele espera deixar a Europa neste momento.
O atacante, que estava infeliz na Itália, estava decidido a deixar a Roma (ITA) no próximo ano e tinha acertado os salários com o Corinthians. Mas dois fatores podem pesar para ele voltar atrás: o fato de ter de pagar para sair e a promessa da Roma (ITA) que terá mais oportunidades no ano que vem. O discurso afinado do técnico Claudio Ranieri e da presidente Rosella Sensi, além de sua escalação como titular no último sábado, contra o Milan (ITA), foram sinais de que o clube não o liberaria facilmente.
lancenet
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