quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Após unificação nacional, clubes miram novos Mundiais

Santos, Palmeiras e Fluminense querem reconhecimento de torneios do passado por parte da Fifa
Palaia e Luiz Alvaro.
Salvador Hugo Palaia (à esq.) e Luis Álvaro exibem canecos recebidos da CBF

Após a unificação dos títulos brasileiros, o foco de Santos, Palmeiras e Fluminense passa a ser a busca por canecos mais importantes. Os três querem que torneios internacionais do passado sejam equiparados ao Mundial de Clubes. A Fifa, entidade máxima do futebol, reconhece apenas as competições que organizou, em 2000 e de 2005 até hoje.
Idealizador do dossiê da unificação, o Santos deseja o reconhecimento dos dois Mundiais Interclubes, conquistados em 1962 e 1963, além da Recopa dos Campeões Intercontinentais de 1968.
A ideia do Peixe é seguir os mesmos passos da unificação dos títulos nacionais: elaborar um dossiê e entregar à Fifa por intermédio da CBF, que daria apoio ao clube.
No caso de Palmeiras e Fluminense, campeões da Copa Rio em 1951 e 1952, respectivamente. Segundo Salvador Hugo Palaia, vice-presidente do clube paulista, o clube já se movimenta pelo reconhecimento.
– O processo está em andamento. Se conseguirmos esse reconhecimento, será a confirmação do que já se diz, de que somos os campeões do século – afirmou Palaia.
Copa RioTaça IntercontinentalRecopa dos Campeões
Intercontinentais
Foi uma competição
internacional de clubes
de futebol disputada no
Brasil, durante dois anos
(1951 e 1952). O torneio
teve importância histórica,
uma vez que foi a primeira
tentativa de organizar um
campeonato de abrangência
mundial. Na primeira
edição o Palmeiras
sagrou-se campeão. Na
segunda, foi a vez
do Fluminense.
O torneio confrontava
os campeões europeus
(Liga dos Campeões da
Europa) e sul-americanos
(Copa Libertadores).
De 1960 até 1979,
os duelos eram
disputados nos
países dos campeões
continentais.
Contudo, de 1980 a 2004,
foi realizado em partida
única no Japão. Santos e
São Paulo (duas vezes
cada), Grêmio
e Fla foram campeões.
Foi criado no fim de
1967, a partir da ideia dos
três clubes sul-
americanos campeões da
Taça Intercontinental até
então: Santos, Racing (ARG)
e Peñarol (URU). Tanto
a Conmebol quanto a Uefa
concordaram de imediato
com a ideia. A competição,
porém, só teve duas
edições. Na primeira, o
Santos venceu a Inter
de Milão (ITA). Na segunda,
o Peñarol (URU) superou
o Racing (ARG).



Flamengo na briga por Ronaldinho Gaúcho

Ronaldinho (Crédito: EFE)
Flamengo e Grêmio batem de frente na questão Ronaldinho. Na quarta-feira, o presidente do clube gaúcho, Paulo Odone, garantiu que chegou a um acerto com o craque e Assis, seu irmão e representante. Durante a coletiva sobre a polêmica do título brasileiro de 1987, a presidente rubro-negra, Patricia Amorim, rebateu a investida gremista e reiterou o desejo em contar com o craque do Milan, garantindo que o clube está na briga.

- Ronaldinho é um jogador que interessa, porque está dentro do conceito do Flamengo para 2011, que é de ter grandes atletas formados no clube. O Flamengo está bem na briga, mas não é só nesse nome que nós trabalhamos - afirmou Patricia Amorim.

A coletiva foi marcada por um momento desconcertante. Quando a presidente foi indagada sobre a declaração do presidente gremista sobre o acerto com Ronaldinho, o vice-presidente de finanças do clube, Michel Levy, não se conteve e alfinetou a diretoria do Grêmio.

- Parabéns para ele! O que o Grêmio tem de fazer é pagar a dívida que tem com o Flamengo - disparou Levy, em referência à pendência de 2002 sobre a transferência do meia Rodrigo Mendes, com valor aproximado de R$ 7 milhões.

Além da briga entre Flamengo e Grêmio, Santos e Palmeiras também estão tentando a contratação do meia-atacante.

Após a presidente confirmar a nova investida do Flamengo em Ronaldinho, a ansiedade toma conta da Gávea e dos torcedores rubro-negros. Agora, é aguardar a liberação do Milan e ver qual rumo o craque tomará a partir de 2011.

lancenet

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